A união entre tecnologia coreana e dermatologia moderna vem transformando a forma de tratar flacidez, contorno facial e rejuvenescimento sem cirurgia. O ultrassom microfocado ocupa um lugar central nesse movimento, oferecendo lifting não invasivo com foco em segurança, precisão e estímulo profundo de colágeno. Cada vez mais cresce a busca por protocolos avançados que entreguem resultados progressivos, naturais e alinhados à filosofia K-beauty – pele firme, contorno definido e aspecto saudável, sem exageros.
O que é o ultrassom microfocado?
O ultrassom microfocado é uma tecnologia que concentra energia ultrassônica em pontos específicos das camadas profundas da pele, gerando calor controlado em profundidades como derme profunda, gordura e SMAS (sistema músculo-aponeurótico superficial). Essa energia térmica provoca coagulação e contração das fibras de colágeno existentes, ao mesmo tempo em que estimula fibroblastos a produzirem novo colágeno e elastina ao longo de semanas e meses.
Diferentemente de lasers e peelings, que atuam principalmente na superfície, o ultrassom microfocado trabalha em planos de sustentação, promovendo um efeito de “reposicionamento” tecidual sem cortes e com tempo de recuperação mínimo. Isso o torna uma das principais ferramentas dentro do arsenal de lifting não invasivo para flacidez de face, pescoço e contorno mandibular.
Por que a tecnologia coreana ganhou protagonismo?
A Coreia do Sul se consolidou como polo mundial de inovação em estética e skincare, combinando pesquisa em biotecnologia, engenharia de dispositivos médicos e uma cultura que valoriza resultados naturais e prevenção do envelhecimento. No campo do ultrassom microfocado, plataformas desenvolvidas ou amplamente utilizadas em centros asiáticos incorporaram modos de disparo mais rápidos, maior conforto e aplicadores pensados para áreas delicadas, como contorno ocular e região perioral.
Essa visão está alinhada ao conceito K-beauty: em vez de mudanças dramáticas, prioriza-se a melhora gradual da textura, firmeza e harmonia do rosto, com mínima interferência no dia a dia. Tecnologias coreanas para flacidez, como o Liftera 2, acompanham essa filosofia ao permitir ajustes finos de profundidade e energia, favorecendo protocolos altamente personalizados na prática dermatológica.
O que torna o Liftera 2 diferente de aparelhos tradicionais?
Precisão e conforto
O Liftera 2 é uma plataforma de ultrassom microfocado desenvolvida na Coreia que utiliza uma entrega de energia digitalizada, com tecnologia descrita como Thermal Diffusion Treatment (TDT), desenhada para acelerar o remodelamento de colágeno mantendo a integridade das camadas superficiais. Na prática, isso permite formar pontos de coagulação bem definidos em diferentes profundidades, com distribuição mais homogênea de calor e menor dispersão lateral, o que se traduz em maior precisão e potencial de conforto durante o disparo.
Relatos clínicos descrevem o Liftera 2 como uma tecnologia de lifting não invasivo com sensação de dor reduzida e menor necessidade de anestesia em comparação com alguns dispositivos de gerações anteriores, favorecendo a experiência do paciente sem abrir mão da eficácia no estímulo de colágeno. Para a dermatologista, essa precisão facilita trabalhar perto de estruturas nobres – como região periocular e linha mandibular – com maior segurança, desde que respeitados os protocolos técnicos.
Modos de aplicação: Linear e Dot
Um dos diferenciais do Liftera 2 é a possibilidade de combinar modos de aplicação em linha (Linear Mode) e em pontos (Dot Mode), modulando o disparo de energia conforme a área tratada. No modo linear, o aplicador desliza sobre a pele entregando energia de forma contínua ao longo do trajeto, o que aumenta a velocidade de tratamento em áreas maiores como bochechas, mandíbula e pescoço, com ganho de eficiência e uniformidade.
Já o modo em pontos é usado para tratar regiões menores e delicadas que exigem ainda mais precisão, como contorno de olhos, sulcos e pequenas áreas de acúmulo de gordura, construindo “colunas” de sustentação e afinamento de maneira localizada. Essa versatilidade de modos permite que o dermatologista desenhe mapas de disparos sob medida para cada rosto, ajustando densidade, profundidade e padrão de energia conforme o objetivo clínico.
Naturalidade do efeito lifting
O efeito lifting obtido com o Liftera 2 resulta principalmente da contração do SMAS e da reorganização progressiva das fibras de colágeno, o que tende a gerar um reposicionamento sutil de tecidos, com melhora de contorno e firmeza sem aspecto “repuxado”. Como a resposta de colágeno ocorre ao longo de meses, o resultado costuma parecer mais orgânico, acompanhando o ritmo biológico de reparo da pele, o que é muito valorizado dentro da estética coreana e da dermatologia contemporânea.
Ao ser bem indicado e associado a cuidados de skincare e, quando adequado, a outros bioestimuladores de colágeno, o ultrassom microfocado ajuda a compor um plano de rejuvenescimento em camadas, reforçando a arquitetura da pele de dentro para fora. Na visão clínica da Dra. Caroline Cha, isso se traduz em protocolos que priorizam a harmonia facial e uma aparência descansada, em vez de transformações radicais.
Benefícios para flacidez, contorno facial, pescoço e mandíbula
O Liftera 2 pode atuar em diferentes estruturas envolvidas na flacidez: derme profunda (melhora da firmeza e textura), gordura subcutânea (afinamento seletivo de áreas como papada) e SMAS (sustentação e elevação). Entre os benefícios relatados em protocolos bem conduzidos estão:
Melhora da flacidez de terço inferior da face, com redução de “buldogues” e suavização de jowls.
Redefinição do contorno mandibular, com sensação de “marcação” mais nítida em determinados perfis faciais.
Tratamento de pescoço e submento (papada), auxiliando no afinamento e na transição mais harmoniosa entre rosto e colo.
Complemento em protocolos corporais selecionados, como áreas de flacidez localizada, sempre dentro de avaliação individualizada.
Como qualquer tecnologia médica, os resultados variam de pessoa para pessoa, e o ultrassom microfocado não substitui cirurgia em casos de grande excesso de pele.
Para quem o Liftera 2 é indicado?
De forma geral, o Liftera 2 é considerado para pacientes que apresentam flacidez leve a moderada de face e pescoço, perda de definição do contorno mandibular, início de queda de supercílios ou papada discreta, e que desejam lifting não invasivo sem afastamento prolongado da rotina. Também pode ser uma opção para quem busca retardar a progressão da flacidez, atuando como estratégia preventiva em pacientes mais jovens, dentro de limites bem definidos pelo dermatologista.
Por outro lado, nem todos são bons candidatos: casos com importante excesso de pele, alterações estruturais marcantes ou expectativas irreais podem demandar outras abordagens ou encaminhamento para avaliação cirúrgica. Na consulta com a Dra. Caroline Cha nos Jardins, a indicação do ultrassom microfocado é feita após exame clínico detalhado, análise de hábitos de vida, uso de medicações, qualidade da pele e histórico de outros procedimentos.
Como o dermatologista escolhe a melhor abordagem?
A escolha do protocolo com Liftera 2 não se baseia apenas no aparelho, mas na leitura global do rosto e do pescoço. A Dra. Caroline Cha avalia:
Grau e tipo de flacidez (cutânea, muscular ou mista).
Presença de gordura localizada (como papada ou bolsas laterais).
Espessura da pele, qualidade do colágeno e histórico de fotoenvelhecimento.
Procedimentos prévios (preenchimentos, fios, bioestimuladores, cirurgias).
A partir daí, define-se profundidade, número de linhas, combinação entre modos Linear e Dot, necessidade de sessões únicas ou seriadas, além da integração com outras tecnologias e skincare diário. Em consonância com as normas éticas do CFM, a conversa inclui expectativas realistas, possíveis desconfortos, tempo de resposta e limites da tecnologia, sem promessas de resultados garantidos.
O papel do Liftera 2 dentro das tendências de skincare 2026
As tendências de skincare para 2026 apontam para protocolos híbridos que combinem tecnologia, biotecnologia de ativos tópicos e personalização orientada por dermatologista. Nesse contexto, o Liftera 2 se posiciona como uma peça importante na categoria de tecnologias coreanas para flacidez, oferecendo lifting não invasivo que dialoga com rotinas de skincare avançadas voltadas para manutenção da firmeza, barreira cutânea e viço.
Na prática da Dra. Caroline Cha nos Jardins, o ultrassom microfocado é frequentemente integrado a: bioestimuladores de colágeno, protocolos de skincare inspirados em K-beauty adaptados à pele brasileira e abordagens focadas em envelhecimento saudável, e não apenas em “apagar rugas”. Para muitos pacientes, a avaliação dermatológica torna-se o ponto de partida para montar um plano de cuidado que inclui desde o Liftera 2 até ajustes simples de rotina, sempre com foco em segurança, ciência e naturalidade.
Conclusão: tecnologia coreana, personalização e segurança dermatológica
O ultrassom microfocado coreano, representado por tecnologias como o Liftera 2, reforça uma nova era da dermatologia estética: menos invasiva, mais precisa e alinhada à busca por resultados discretos e sustentáveis. Quando conduzido por um dermatologista experiente, ele se integra a um plano amplo de cuidado com a pele, em que a tecnologia é ferramenta – e não fim em si mesma.
A Dra. Caroline Cha, dermatologista formada pela USP e atuante nos Jardins, utiliza o Liftera 2 como parte de protocolos personalizados de tratamento de flacidez e contorno facial, sempre dentro dos princípios éticos e da medicina baseada em evidências. Para entender se o ultrassom microfocado é adequado ao seu caso, o passo mais importante é agendar uma avaliação dermatológica presencial, na qual serão discutidos histórico, objetivos, alternativas e limites de cada abordagem, sem promessas de resultados padronizados.